quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lindos filhotes de Dachshunds à venda!

Lindos filhotes de Dachshunds, vacinados e vermifugados do Canil Titã Cajazeiras, em Feira de Santana/BA.

Os Dachshunds, popularmente conhecidos como salsichinhas ou cãozinho da Cofap, são muito inteligentes e dóceis. Convivem perfeitamente com crianças e visitas. Pelo seu porte pequeno, se adaptam muito bem a apartamentos.

Temos filhotes nas cores black and tan, caramelo e chocolate.

Mais informações por telefone ou por email:
(75) 8171-1123, (75) 8815-1314, (75) 9998-5254
zwingly.k9@gmail.com











sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Crianças que convivem com animais podem crescer mais saudáveis



Acariciar um gato, correr atrás de um coelho, sentir o cheirinho de um filhote, ouvir os latidos de festa de um cachorro… Ações simples como essas podem estimular todos os sentidos de uma criança que convive com animais. Recentemente, a Universidade Loyola, em Chicago, nos EUA, realizou um estudo sobre os benefícios da presença de animais até mesmo nos hospitais.

Os pesquisadores concluíram que fazer carinho num cão pode ajudar pacientes internados a reduzirem pela metade a quantidade de analgésicos que precisam tomar. Além disso, outros cientistas norte-americanos já haviam revelado que ter um animal é um ótimo aliado contra o estresse na vida das crianças.

Na mochila, nas paredes, nas roupas, na colcha da cama, os cachorros, gatos e passarinhos são personagens constantes no universo dos pequenos. O peixe “Nemo” virou astro de filme, o gato “Garfield” já se tornou herói e o rato “Mickey”, amigo inseparável. Essa boa relação entre os bichos e o imaginário infantil não é por acaso. O contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas às emoções e contribui para o desenvolvimento da afetividade. Nessa relação, a autoestima e autoconfiança são despertadas mais cedo. Ter um animal requer cuidados. Orientados, claro, por um adulto, isso estimula a autonomia e a responsabilidade. A criança ainda aprende a lidar com os mais diversos sentimentos, como a frustração, a alegria e a perda, podendo entender mais facilmente a morte.

Cuidados

Depois de decidir adotar, pense que tipo de animal melhor se adaptará a sua família, para isso, considere fatores como a idade e o temperamento do animal, a idade das crianças e o tempo disponível para cuidar do novo membro peludo da família.

Para crianças de até 5 anos, ao contrário do que se acredita, não é indicado o convívio com animais muito novinhos, pois nessa idade elas ainda não têm consciência de que filhotes são muito frágeis e podem machucá-los com alguma brincadeira mais brusca. Em contrapartida, o filhote, ao ser pego de maneira desajeitada, por exemplo, pode se assustar e reagir mordendo ou arranhando a criança.

O ideal, nessa faixa etária, seria adotar um gatinho ou cachorrinho adulto, ou jovem adulto, já que esses animais são mais fortes e também porque já podemos saber ao certo qual é o seu temperamento e como ele se comporta com crianças. Além disso, é preciso ensinar as crianças, independente da idade, que animais não são brinquedos e que elas devem respeitá-los. Ensine os seus filhos a interagir de maneira saudável com o novo bicho.

O poder do afeto


A medicina, a psicologia e a veterinária são unânimes em endossar o conceito de que ter um bicho de estimação pode e costuma fazer bem para o homem. A presença de animais humaniza ambientes como hospitais, asilos, orfanatos, escolas e presídios. Um simples contato estimula a vontade de viver, melhora a auto-estima, ameniza a ansiedade e a solidão, benefícios estes que aceleram a recuperação orgânica e ajudam a diminuir quadros depressivos.

 “Se para pessoas em condições absolutamente normais a presença de um bicho de estimação é benéfica, para pessoas fragilizadas ela é ainda mais relevante, podendo se tornar a essência da vida”, explica o médico geriatra norte-americano Willian Thomas.

Medir até onde pode chegar o potencial terapêutico do convívio com pets é um desafio e tanto. Como calcular, por exemplo, em quanto é reduzido o número de adultos doentes por causa da menor dependência em relação à televisão, aos videogames e à internet por parte das crianças que convivem com pets? A tendência foi identificada em 79% dos garotos e garotas por uma pesquisa feita com mais de 500 donos de animais de estimação nos Estados Unidos, em abril de 2000, pesquisa essa encomendada pela American Pet Products Manufactures Association (APPMA) à Internacional Communication Research. Outro dado difícil de avaliar é a quantidade de doenças que são evitadas pelos donos de animais de estimação que, por causa da companhia de seus pets, obtém melhor saúde emocional e física (84% dos entrevistados) e se declaram mais calmos e relaxados (74% dos entrevistados).

Algumas iniciativas de porte já foram tomadas na tentativa de avaliar cientificamente o poder dos pets sobre a saúde de seus donos. A Alemanha e a Austrália, por exemplo, se associaram, sob coordenação do australiano Bruce Headey, professor de ciência política da Universidade de Melbourne, e analisaram o uso dos serviços de saúde de seus países por 13.400 pessoas de 1994 a 1996. O estudo publicado em 1999 constatou que os donos de cães e gatos fizeram 15% menos de visitas médicas e ficaram 32% menos tempo nos hospitais que as demais pessoas, proporcionando com isto uma economia estimada em 16 bilhões de reais (9 bilhões de marcos alemães e mais 2 bilhões de dólares australianos).

O bem-estar obtido com o convívio com pets ganha respaldo crescente por parte de estudiosos da medicina. Abaixo seguem exemplos de cientistas que confirmam essas informações:

- Dr. Warwick Anderson, professor de fisiologia renal e cardiovascular da Universidade de Manahs, em estudo feito pelo Baker Medical Research Institute, em Melbourne, na Austrália, trabalhou de 1987 a 1990 comparando fatores de risco de doenças cardiovasculares em donos e não donos de pets. Foi tirada a pressão arterial de 5741 pessoas de ambos os sexos de 10 a 60 anos de idade. Mediram-se também o colesterol e os triglicérides sanguíneos e, com um questionário, obtiveram-se os dados sobre essas pessoas e seus hábitos. Os níveis mais regulares de triglicérides e de pressão arterial sistólica foram os donos de pets (homens e mulheres com mais de 40 anos, com diferentes tipos de pets, como cães, gatos, pássaros, peixes e cavalos). O melhor índice de colesterol foi o dos homens com pets. “Donos de pets tendem a ter pressão arterial mais regular e melhores níveis de colesterol e triglicérides”, diminuindo os riscos de patologias cardíacas, concluiu o autor.

- Dra. Karen Miller Allen, médica e pesquisadora científica da Universidade Estadual de Nova Iorque, em Buffalo, nos Estados Unidos. Estudo feito em associação com a American Heart Association em 1999 avaliou a influência do convívio com pets na resposta da pressão sanguínea ao estresse mental. Participaram 48 homens e mulheres hipertensos que moravam sozinhos. A metade deles se dispôs a adotar um cão ou gato. Todos foram medicados com lisinopril 20 mg e tirou-se a pressão deles tanto antes da adoção como seis meses após. Em ambas as vezes o estresse mental foi estimulado em duas provas e observada a variação de pressão. No exame final, a pressão arterial média, sob medicação, era de 12,1 por 8,2 nos dois grupos. O aumento de pressão por estresse mental foi menor nos donos de cão ou gato, subindo para 13 por 9 nas duas provas, enquanto nas pessoas sem pet registrou-se 14 por 8,9 e 14 por 9,4. “Menor estresse mental obtido no convívio com pets beneficia quem controla pressão arterial com remédio”, foi sua conclusão.

- Dr. Dennis Clair Tuner, diretor do Instituto de Etiologia Aplicada e Psicologia Animal (Ieap), em Hirzel, e professor no Instituto de Zoologia da Universidade de Zurique, ambos na Suíça. Em 1997, averiguou-se como o comportamento do gato é afetado quando o dono está deprimido. Observaram-se 96 pessoas que moravam “sozinhas” com um ou dois gatos em seus lares. A sessão durava duas horas e elas podiam fazer o que bem entendessem. Antes do início e depois do término, os participantes assinalavam quais adjetivos de uma lista melhor descreviam seu estado de espírito. Dezoito dos 28 participantes que se declararam deprimidos no início da prova consideraram-se menos deprimidos no final - e a eles pertenciam os gatos mais dispostos a cooperar quando solicitados. “Este estudo mostrou que a interação dos donos com seus pets (gatos) reduz a depressão desde que o felino coopere, é claro”, concluiu o pesquisador.

- Dr. Thomas Garrity, professor catedrático de ciência do comportamento da Universidade de Kentucky, com apoio da Delta Society e do Pet Food Institute of America, nos Estados Unidos. Em 1987, pesquisadores profissionais da Universidade do Kentucky entrevistaram por telefone 1232 pessoas com 65 anos ou mais, selecionados por critérios estatísticos de amostragem. Foram perguntados sobre posse de pets, estresse, apoio social, depressão e doenças recentes. Entre elas, 408 tinham pets (mais de 85% eram cães e gatos). Foi constatado que, entre os idosos sem amigos próximos, os donos de pets eram menos deprimidos (donos com forte depressão = 0%; não donos = 53,3%) e, entre as pessoas com poucos amigos próximos, havia menos casos de forte depressão nas pessoas com fortes laços com seus pets (donos com forte depressão e fortes laços com seus pets = 40%; donos com forte depressão e laços fracos com seus pets = 76,5%). “Animais de estimação ajudam a evitar a depressão em idosos, principalmente nos que tem menor contato com pessoas” concluiu.

- Dra. Erika Fridemann, bióloga e presidente do Departamento de Saúde e Nutrição da Faculdade do Brooklyn, na Universidade de Nova Iorque, EUA. Em 1995, foram cadastradas 369 pessoas que sofreram enfarte do miocárdio e também arritmia ventricular. Um ano depois, 6% das sem pet haviam morrido contra 1,1% dos com cães. Segundo a pesquisadora tudo indica que a maior sobrevida resultou da relação com os cães, pois as pessoas dos dois grupos tinham perfis semelhantes e a função cardíaca dos donos de cães não era melhor que a dos demais. “O convívio com animais de estimação proporciona provável aumento de sobrevivência as pessoas com males do coração” concluiu a autora.

- Dr. Bill Hesselmar, médico do Departamento de Pediatria da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Em 1991, 2.481 crianças com 7-9 anos de idade, da costa oeste e do interior do Norte da Suécia, foram submetidas a um questionário para detectar a presença de problemas de origem alérgica. No ano seguinte, um subgrupo de 412 crianças foi submetido a um teste de pele e a uma entrevista sobre sintomas clínicos. Em 1996, a pesquisa foi repetida com as mesmas crianças, com a adição de perguntas sobre a exposição a cão ou gato no início da vida. Nesse teste, 8,6% das crianças expostas a cães ou gatos durante o primeiro ano de idade, contra 13,3% das não expostas, haviam-se afetados por asma. Casos de rinite alérgica foram constatados em 17,7% das crianças expostas a cães ou gatos contra 23,9% das sem pets. “Criança expostas a cão ou gato no primeiro ano de vida tem menos rinite alérgica e menos asma em idade escolar”, concluiu o pesquisador.

- Dr. Sami Remes, pediatra do Hospital da Universidade de Kuopio, Finlândia, em estudo feito para o Centro de Ciências Respiratórias da Universidade do Arizona, nos EUA. A partir de 1980, 1.246 crianças recém nascidas foram acompanhadas por 13 anos. Das sem histórico do mal e sem cão ou gato, 24,6% desenvolveram respiração com chiado típico sintoma da asma em crianças, enquanto apenas 17,1% das com um ou mais cães dentro de casa foram atingidas pelo problema. O estudo mediu também a sensibilidade alérgica por meio de testes de pele, aos 6 e 11 anos de idade, e de sangue, aos 9 meses, 2 e 13 anos. Deduziu-se que a exposição a cães no início da vida preveniu a asma, mas a tendência não ficou clara na exposição a gatos. Conviver desde cedo com cães e gatos não aumentou a incidência de alergias. “Crianças que convivem com um ou mais cães desde pequenas tem menos asma e não são mais alérgicas que as demais”, concluiu.

- June McNicholas, pesquisadora especializada em Psicologia da Saúde da Universidade de Warwick, na Inglaterra. Foi publicado em 1995 o resultado de entrevistas com as mães de três jovens autistas (dois tinham 12 anos de idade e outro, 22), com histórico de agressão frequente a familiares, e que tinham animal de estimação (dois tinham gato e o outro, coelho). As mães informaram o grau de agressividade de seus filhos com os pets era baixo se comparado a agressividade dirigida a humanos. Os autistas também procuravam os pets em busca de companhia demonstrando satisfação em tocar neles, bem como para obter conforto quando tristes, assustados ou passando mal, ao contrário do que faziam com a maioria dos humanos. Dois dos três autistas também demonstraram sensibilidade para atender as necessidades e sentimentos dos animais.

A hipoterapia (terapia com cavalo) e asinoterapia (terapia com burro) são úteis no acompanhamento de crianças com paralisia cerebral, autismo, hiperatividade e síndrome de Down. Montar, tocar, interagir, alimentar o bicho estimula a coordenação motora, o equilíbrio e a fala, além de melhorar a auto-estima. 

Em crianças e adolescentes, o contato com animais nas escolas melhora a auto-estima, o rendimento escolar e a socialização, além de ensinar conceitos éticos e humanitários, o que é muito bom para a formação do caráter dos jovens.

Enfim, todo dono vivencia no dia a dia os benefícios oferecidos pelo convívio com seus pets. A contribuição positiva acontece tanto no ambiente doméstico como em hospitais e instituições de reabilitação de crianças, asilos e clínicas de repouso e nos presídios, bem como em ambientes privilegiados de trabalho, nos quais é permitido levar o pet, entre tantas possibilidades. As vantagens para a saúde humana proporcionadas pela interação entre homens e animais são cada vez mais compreendidas e valorizadas. E o melhor é que esse convívio benéfico pode acontecer principalmente dentro do nosso próprio lar.

Fontes:
http://www.espacoanimal.com.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Cães e gatos podem ser o presente perfeito para idosos

Quando for escolher um presente para um parente idoso, considere a ideia de um pequeno bicho de estimação, como um cão de pequeno porte ou um gato. Um “pet” pode proporcionar companhia, uma fonte inesgotável de assuntos para conversar com a vizinhança e mesmo melhorar a saúde mental do idoso, diz Alexander Fiuza, geriatra da Matrix H.C., nos EUA.

“Um gato ou um cachorro podem ser um presente perfeito para uma pessoa idosa”, diz Fiuza. “Um bicho de estimação pode oferecer amor incondicional e algum tipo de conexão emocional, o que é muito importante para alguém que vive sozinho ou sente falta de companhia.”

Cuidar de um bicho de estimação também pode mudar alguns hábitos no estilo de vida desses idosos, proporcionando uma atividade diária, como levar um cachorro para passear ou brincar de esconde-esconde com um gato. “Afagar um gato ou brincar com um cachorro relaxa as pessoas”, explica Fiuza. “Ao proporcionar um alívio, em algum grau, do estresse diário, os bichos de estimação contribuem para a melhora na qualidade de vida do idoso.”

Fiuza aponta ainda que estudos clínicos mostraram que ter um animal de estimação também promove uma melhora na saúde física do dono, como diminuição da pressão sanguínea e redução do colesterol, por conta do exercício promovido nas atribuições de cuidado..

“Por isso, no próximo Natal, um presente que promova companhia por vários anos para uma pessoa querida pode ser a melhor opção”, completa Fiuza.

Entretanto, é preciso saber que eles dão trabalho e gastos. De acordo com dados da Anfal Pet (Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação), os gastos com um cãozinho, por exemplo, podem chegar a R$ 300,00 mensais.

Na conta, que pode variar dependendo do animal e do perfil do dono, estão inclusas despesas com banho, tosa, alimentação, medicamentos, veterinários e acessórios, conforme informa o diretor-executivo da Anfal Pet, José Edson Galvão de França.

"As despesas variam conforme o perfil do dono, tem pessoas que gastam muito com acessórios, como camas, roupas e enfeites. Já outras só gastam com o básico, como veterinário e alimentação, o que pode reduzir um pouco os gastos. Além disso, no caso de cães, ainda há o tamanho, a idade e o peso que fazem com que o animal coma mais ou menos, o que também pode influenciar nos gastos", explicou.

Quem opta por ter um gato, em vez de um cão, irá desembolsar um pouco menos, aproximadamente R$ 100,00 por mês, já que o felino não exige gastos com banho, tosa e o componente de acessórios é bem menor. O que pesa mais? No geral, na composição dos gastos com um animal de estimação, o item alimentação é o que pesa mais, 74%. Em seguida vêm as despesas com serviços, 13%; medicamentos, higiene e embelezamento, 8%; e acessórios 5%.

Fonte: UNIMED Vale do São Francisco

Quero um cachorro de presente! Qual é o melhor momento?

Quem nunca sonhou em ganhar um filhote de cachorro de presente? Sem dúvida este é o sonho de muitas crianças, e adultos também. No entanto vale lembrar que estamos falando de um ser vivo e não um brinquedo e por isso devemos planejar muito bem a chegada desse novo membro da família. Muitos pais sonham com a oportunidade de surpreender seus filhos com um filhote de cão ou gato, e isso é sem dúvida muito bom, como afirma a Dra. Letícia Fanucchi, veterinária dedicada ao estudo do comportamento animal e do elo homem-animal: “a criança que cresce na companhia de um animal de estimação desenvolve responsabilidade, amor ao próximo, solidariedade e é uma criança emocionalmente mais estável”. Mas para melhor aproveitar esse momento, é importante estar preparado e saber quando é o momento certo de incluir um animal na família. O ideal é esperar até que a criança alcance 4 a 6 anos de idade, que é a fase mental de desenvolvimento da empatia, nesta idade a criança consegue compreender que um animal deve ser tratado com cuidado, amor e carinho. Mesmo assim os pais precisam estar atentos, especialmente quando se trata de meninos com até 9 anos de idade, que são as vítimas mais comuns de mordidas de cães.

A escolha do cão ideal depende de vários fatores, um deles é a genética dos seus ancestrais. Uma boa genética requer um bom planejamento. Um animal com má genética pode apresentar um risco para sua criança. Geralmente animais com boa genética são encontrados em criadores que escolhem com muita cautela seus clientes, eles geralmente visitam suas casas e observam seus filhos lidarem com os filhotes, essa experiência é muito importante e deve ser exercitada não somente para tentar antecipar sérios problemas mas também para avaliar qual a raça de cão mais compatível com o estilo de vida da família assim como o espaço disponível e nível de atividade esperado. Sendo assim, esteja preparado para esperar pelo filhote ideal e sempre suspeite de criadores que possuem muitos filhotes pra venda. Criadores responsáveis se preocupam em acomodar seus animais em novas famílias ao invés de vendê-los como mercadorias.

Independente da raça e porte do filhote, é importante lembrar que eles, em geral, precisam dos mesmos cuidados e dedicação. A família precisa estar disposta a aprender como cuidar do animal, participar de aulas de instrução geral e visitar um veterinário regularmente para exames preventivos e para adquirir maior conhecimento sobre doenças e cuidados de saúde. Uma outra opção que pode prevenir problemas é adotar um cão adulto estável e que tenha convivido com crianças durante uma fase de sua vida. Não é muito difícil encontrar um cão adulto que precise de uma casa nova, eles geralmente são treinados e castrados. O fato de serem castrados reduz estatisticamente os riscos de causar problemas com crianças e o fato de serem treinados pode facilitar a vida de famílias mais jovens.

Incluir um animal na família é uma decisão muito importante. O animal certo na hora certa pode adicionar muito à vida de uma criança. Memórias felizes de um convívio com animais fazem muita diferença na vida de uma pessoa. A falta de planejamento e de informação podem, no entanto, tornar essa experiência desastrosa.

Fonte: Gazeta News

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Beagle

O Beagle é um cão de caça que tradicionalmente atua em matilha. O padrão oficial define que a função essencial da raça é a caça a lebre, seguindo o seu rastro. Os Beagles trabalham com o nariz no chão, para só levantá-lo quando a presa estiver perto e tiver chegado o momento do ataque. Esse cão também é bastante atraído por aromas. Ao sentir cheiro de caça ou, se for macho, de cadela no cio, o Beagle certamente irá atrás.

O Beagle é considerado um cão de porte médio (33 a 40 cm de altura na cernelha), tamanho apreciado por muitos que o definem como nem pequeno e nem grande demais. A raça normalmente apresenta uma combinação de três cores: preto, castanho e branco, mas existem diversas alternativas de cores. Independente da cor, o Beagle tem que apresentar a ponta da cauda branca.

É uma raça bastante dócil, mas que com pequenos animais pode apresentar o seu instinto de caça. O Beagle típico é meigo com as pessoas da casa, pede carinho e gosta de dormir na cama com o dono. É manso com visitas mesmo no primeiro encontro e acostuma aceitar bem outros cães. Possuidor de qualidades como estilo alegre e animado, docilidade e porte médio, a raça conquistou espaço significativo nos lares.

O único problema da raça é que ela não se cansa nunca. O normal para um Beagle é preferir a ação ao repouso. A raça, que está entre as mais ativas, é daquelas que gostam de correr muito, brincar, pular e latir. Dentro de casa, o Beagle deixado sozinho, vai preferir procurar algo para fazer em vez de ficar descansando em um cantinho. Não é um cão para ser deixado sozinho em pequenos espaços e também não é adequado para quem não quer se dedicar muito ao cão. Como o Beagle brinca muito, quando deixado sozinho, procura novidades para fazer e, nessa hora, é bastante provável que desagrade aos donos. Dois Beagles juntos tendem a ser menos destrutivos, pois brincam um com o outro. Animais que vivem em pequenos espaços, devem dispor de uma área onde possam ser soltos e correr bastante. O mínimo é fazer diariamente duas caminhadas em passo acelerado, de uma hora cada.

São cães que gostam de latir em várias situações como brincadeiras, ao ficar sozinho e ao ouvir ruídos. São extremamente gulosos e se os donos não forem rígidos com a sua alimentação, podem se tornar obesos rapidamente. Gostam de crianças, mas todos os cães têm o seu limite de paciência e as crianças precisam saber se comportar, pois o Beagle pode morder para demonstrar que está contrariado.

Texto baseado em artigo da revista Cães e Cia de Fevereiro de 2011

Dra. Vanessa Mollica Caetano Teixeira
Médica veterinária
Especialista em clínica e cirurgia – UFV
Mestre em cirurgia – Unesp